
Já ouviu falar em flagship store?
Há duas coisas que levam a gente a fazer compras: necessidade ou desejo. Mas e se o conceito da marca e de seus produtos for apresentado de um jeito inovador, oferecendo uma experiência tão agradável que a compra ganhe outra motivação?
Isso existe: são as flagship stores, ou concept stores – termo que pode ser traduzido como “lojas-conceito”. E é tendência mundial.
Quem entra em uma ótica, por exemplo, geralmente busca um par de óculos por recomendação médica.
Porém, como a ideia já chegou ao segmento, o cliente encontra bem mais do que lentes e armações nesses lugares, pois os ambientes e o atendimento são pensados para estimular os sentidos e transformar a compra em um momento de prazer.
As flagship stores podem ser resultado da adaptação de lojas convencionais ou já nascer com essa proposta, dependendo do nível de investimento financeiro e de quão bem se conhece o público atendido.
A transformação passa por ideias simples, como perfumar levemente o local, ou pela criação de espaços específicos para o público-alvo – por exemplo, um ambiente informal para uma clientela descontraída, ou sofisticado para consumidores elegantes, entre outros perfis.
Flagship store: São Paulo já tem
Um dos grandes destaques entre as lojas-conceito na área óptica é a unidade da Luxottica em Melbourne, na Austrália.
Criada em 2010, ela é quase um parque de diversões para quem gosta de óculos. Oferece experiências sensoriais ao consumidor, como correr em uma esteira para testar os modelos esportivos.
Em São Paulo, a flagship store da Chilli Beans tem até um espaço para espetáculos, seguindo a proposta de reunir conceitos de moda, cultura e entretenimento.
A cidade também abriga a Visionari, concept store que comercializa óculos premium de marcas internacionais, como Spektre e Illesteva.
Colaboração:
Alex Dias, docente da área de óptica do Senac Tiradentes